Com o novo título de Capital Nacional do Rocambole, a cidade espera incrementar o turismo em torno da iguaria.
O doce é feito por várias lojas e confeitarias da cidade e também serve como paradinha apetitosa para os viajantes que percorrem a Estrada Real, caminho de 1.630 km que corta Lagoa Dourada no perímetro urbano e a pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Com 12.769 habitantes e distante cerca de 146 km da capital Belo Horizonte, Lagoa Dourada tem uma pecuária leiteira expressiva, o que favoreceu a fabricação de guloseimas ao longo do tempo.
A produção do rocambole na cidade remonta a uma família local descendente de libaneses que ou a fazer a iguaria ainda no início da década de 1900.
Segundo a prefeitura do município, o senhor Miguel Youssef tinha um botequim onde, uma vez por semana, servia pão de ló recheado com doce de leite sob a forma de um rocambole.
A importância do doce na cidade já era reconhecida há algum tempo, como quando foi oficializado em 2007 como Patrimônio Imaterial Municipal pelo Inventário do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).
Na semana ada, o município recebeu uma comitiva de autoridades para experimentar o doce típico.
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Segundo o Ministério do Turismo, as “Capitais Nacionais” são importantes indutoras do turismo local que exaltam a cultura brasileira aos viajantes.
É uma comprovação de que o município é um expoente no país em áreas temáticas, como: atividade de natureza cultural ou esportiva; atividade econômica; evento de relevância cultural, esportiva, científica ou social; acontecimento histórico relevante; e peculiar característica geográfica.
Atualmente há cerca de 52 capitais nacionais temáticas no Brasil e mais de 100 que tentam obter a distinção.
Confira a seguir as capitais nacionais temáticas dos estados do Sudeste: