O paulistano D.O.M, de Alex Atala, ficou em terceiro lugar no pódio, atrás apenas dos peruanos Central e Maido, ambos na capital Lima. Também marcando presença no top 10 está o Maní, da chef Helena Rizzo, que apresenta uma cozinha brasileira autoral e contemporânea. Ele aparece na sétima colocação.

Na sequência está a A Casa do Porco, no 11º lugar entre os melhores da América Latina - o restaurante de Jefferson Rueda aparece na 17ª colocação global, único brasileiro entre os 50 melhores na escala mundial da premiação.

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Fora de São Paulo, o Lasai, no Rio de Janeiro, veio na 22ª colocação. Logo em seguida vem o Mocotó, capitaneado pelo chef Rodrigo Oliveira na zona norte da capital paulista, que avançou dez posições em relação à lista do ano ado e ficou em 23º lugar.

Rodrigo e sua esposa, a historiadora Adriana Salay, receberam anteriormente também o prêmio The Macallan Icon pelo impacto social do projeto Quebrada Alimentada.

Sushi de cogumelos titãs com tucupi negro e nori da Casa do Porco, que ficou em 11º lugar nos melhores da América Latina/Foto: Mauro Holanda
Sushi de cogumelos titãs com tucupi negro e nori da Casa do Porco, que ficou em 11º lugar nos melhores da América Latina/Foto: Mauro Holanda

A premiação deste ano ocorreu de forma simultânea em sete países da América Latina, incluindo o Brasil, que celebrou as conquistas no Teatro B32, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. Devido a pandemia da Covid-19, o ranking foi criado com base no acúmulo de votos de todas as edições anteriores, entre os anos de 2013 e 2021.

Outros destaques e novidades

Novos endereços de diferentes capitais também estão no ranking e dão um frescor entre os nomes já citados. O belo-horizontino Glouton, do chef Leonardo Paixão, garantiu a 68ª colocação e o Soeta, restaurante em Vitória (ES) de cozinha contemporânea que prima por ingredientes locais, aparece na 77ª posição.

Entre novos paulistanos estão o Tordesilhas (75º), de comida brasileira, o Arturito (86º), com de Paola Carosella, e o Komah (88º), do chef Paulo Shin, que prepara pratos clássicos da culinária coreana.

O paulistano Fasano (66º lugar) e o carioca Oro (51º) retornaram à lista após anos sem uma posição garantida. Estão presentes também o curitibano Manu (49º), o carioca Oteque (41º) e o paulistano Evvai (65º).

Endereços brasileiros que foram extintos em decorrência da pandemia também figuram entre os 100 melhores da América Latina. É o caso do Tuju, hoje Tujuína, que configura na 54ª posição.

Também entra nessa categoria o Corrutela, casa na Vila Madalena que fechou em abril deste ano e ficou no 90º lugar. Além da posição, o estabelecimento recebeu o prêmio paralelo de sustentabilidade Flor de Caña Sustainable Restaurant Award. Foi anunciado recentemente, porém, que a casa reabrirá as portas até o fim de 2021.

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Prêmios paralelos

O Charco, em São Paulo, ficou entre os finalistas do prêmio paralelo One To Watch, que reconhece um restaurante inaugurado nos últimos dois anos "que mostra originalidade e promessa". O campeão, porém, foi o restaurante Anafe, em Buenos Aires, capitaneado pelo casal Micaela Najmanovich e Nicolás Arcucci.

A chef Telma Shiraishi, do Aizomê, concorreu ao prêmio Chefs’ Choice Award - Best Reinvention, que elege um chef que se reinventou durante a pandemia. O escolhido foi Eduardo García, da Cidade do México.

A seguir, confira os 10 melhores restaurantes da América Latina eleitos no "Latin America's 50 Best Restaurants 2021: Pasado y Futuro":

Confira a lista completa aqui.


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